A crise chegou e com ela veio um tsunami de incertezas. É hora de procurar alternativas economicamente viáveis para prosseguir. A busca do “como vender mais” foi substituído pelo “como manter as vendas” e agora “sobrevivência” é a palavra de ordem.

Toda indústria, em maior ou menor grau, experimentou momentos de expansão e crescimento. O que acontece quando há crescimento? Contrata-se mão-de-obra, investe-se em infra-estrutura e aumenta produção. E quando a coisa não vai bem, o caminho oposto não é tão simples. “Não se corre para trás com a mesma desenvoltura que se faz para frente”. Não basta dispensar a mão-de-obra e não é possível se desfazer dos investimentos ou equipamentos. É preciso pensar em algo diferente.

O que é possível fazer? Diante da retração do consumo, a única certeza que se tem é que a indústria terá que produzir menos. Parece simples, mas a redução da produção vem acompanhada da perda do fator de escala e um consequente aumento dos custos produtivos.

O repasse de custo ao preço final do produto, embora necessário, torna-se arriscado. O mercado agora é menor, mais seletivo e exigente. Não sendo possível esperar que a solução venha de fora, resta para a indústria voltar-se para dentro, se adaptar e colocar a casa em ordem.

Escassez de demanda quase sempre vem acompanhada de sobra de tempo no chão de fábrica. O foco é aproveitar esta sobra de tempo agora para gerar mais economia ao invés de produção.

Seguindo esta linha, abordaremos neste blog temas interessantes, trazendo informações, novidades, dicas, abrindo a um canal exclusivo de interação com nossos leitores. Inscreva-se, opine, interaja e acompanhe nossas próximas matérias:

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“Em momentos de crise, todos os integrantes da cadeia produtiva saem em busca de alternativas para redução de custos e isso pode se tornar também uma oportunidade para conquistar novos mercados.”

Anderson Moraes.